Artificialização das
Fronteiras Africanas
No que ressalta as fronteiras africanas e
toadas as conseqüências que os países sofrem em decorrência do imperialismo
europeu e do processo de colonização. Toda a questão de pobreza e a grande
dependência econômica são sintomas desse processo.
Para justificar a colonização, a metrópole
cria uma ideologia racista, onde o papel do branco é visto como superioridade.
Já os negros, apenas se enquadravam como mão de obra, além do mais , escrava.
A Conferencia de Berlim ( 1884/85) nada
mais ajudou a não ser criar regras e regras para a utilização dessa mão de
obra, além de delimitar através de meridianos e paralelos os marcos divisórios
das fronteiras. Essa artificialização levou a separação entre grupos étnicos
que viviam de forma pacifica no mesmo local, colocando agora de fronte grupos
étnicos adversários, onde a realidade imperialista era dificultar a formação de
alianças e uniões, deixando o caminho aberto para as explorações.
Além de tais fatos prejudiciais , a
obrigatoriedade da língua e costumes do colonizador, foi imposta nesse novo
território, assim criado.Pouco tempo depois, a África passou a ser fornecedora
de matérias primas minerais e diversos produtos agrícolas , onde eram
cultivados em grandes propriedades sempre através da monocultura. As melhorias
ali realizadas, tinham tão somente a
necessidade de melhorar o processo de infra-estrutura para o escoamento da
produção para o mercado externo, nesse caso, o europeu.
De inicio, a justificativa européia para a
colonização do continente africano era de levar a civilização, a religião, o
comercio e a pacificação.Mas, pelo que as historia e a realidade nos mostra
esses aspectos passaram longe de serem cumpridos. Apenas sabemos que a
colonização foi degradada e prejudicial aos nativos ali existentes.
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