quinta-feira, 7 de junho de 2012


Artificialização das Fronteiras Africanas

     No que ressalta as fronteiras africanas e toadas as conseqüências que os países sofrem em decorrência do imperialismo europeu e do processo de colonização. Toda a questão de pobreza e a grande dependência econômica são sintomas desse processo.
     Para justificar a colonização, a metrópole cria uma ideologia racista, onde o papel do branco é visto como superioridade. Já os negros, apenas se enquadravam como mão de obra, além do mais , escrava.
     A Conferencia de Berlim ( 1884/85) nada mais ajudou a não ser criar regras e regras para a utilização dessa mão de obra, além de delimitar através de meridianos e paralelos os marcos divisórios das fronteiras. Essa artificialização levou a separação entre grupos étnicos que viviam de forma pacifica no mesmo local, colocando agora de fronte grupos étnicos adversários, onde a realidade imperialista era dificultar a formação de alianças e uniões, deixando o caminho aberto para as explorações.
     Além de tais fatos prejudiciais , a obrigatoriedade da língua e costumes do colonizador, foi imposta nesse novo território, assim criado.Pouco tempo depois, a África passou a ser fornecedora de matérias primas minerais e diversos produtos agrícolas , onde eram cultivados em grandes propriedades sempre através da monocultura. As melhorias ali realizadas, tinham tão  somente a necessidade de melhorar o processo de infra-estrutura para o escoamento da produção para o mercado externo, nesse caso, o europeu.
     De inicio, a justificativa européia para a colonização do continente africano era de levar a civilização, a religião, o comercio e a pacificação.Mas, pelo que as historia e a realidade nos mostra esses aspectos passaram longe de serem cumpridos. Apenas sabemos que a colonização foi degradada e prejudicial aos nativos ali existentes. 

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